especialidades

Ginecologia

A ginecologia se ocupa da prevenção, do tratamento e da reabilitação das doenças do sistema reprodutor feminino e órgãos correlacionados. Um ginecologista trata de assuntos como menstruação, uso de anticoncepcional, menopausa, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), síndrome dos ovários policísticos, incontinência urinária, endometriose, distúrbios hormonais e outros. Recomenda-se uma visita anual ao ginecologista ou no caso de sintomas anormais. Ainda, indica-se marcar uma consulta para escolher um método contraceptivo ou iniciar um planejamento para engravidar.

Obstetrícia

Você sabia? O termo “obstetrícia” vem da palavra latina “obstetrix”, que é derivada do verbo “obstare” (ficar ao lado). Essa ciência diz respeito a tudo relacionado à gestação, desde o momento em que a mulher se descobre grávida, passando pelo pré-natal até a hora do parto e, depois, do puerpério. Além de pedir todos os exames necessários para monitorar o bem-estar da mãe e do bebê, é dever do obstetra informar a paciente sobre todas as etapas da gestação, tirando toda e qualquer dúvida da mãe ou do casal, incluindo questões referentes ao parto, prezando sempre pela humanização.

Uroginecologia

A uroginecologia trata da avaliação e tratamento de condições que afetam os órgãos pélvicos femininos e os músculos e tecido que suportam esses órgãos. Trata-se de uma área com grande impacto na qualidade de vida das mulheres e que necessita de conhecimento específico para o correto diagnóstico e tratamentos. Algumas questões trabalhadas pela uroginecologista são: disfunção do assoalho pélvico; incontinência urinária mista e de esforço; bexiga hiperativa; retenção urinária; infecção do trato urinário; síndrome da bexiga dolorosa; prolapso genital; pessários.

Ginecologia Regenerativa Funcional

Segundo a Associação Brasileira de Cosmetoginecologia, a ginecologia regenerativa funcional e estética é o conjunto de procedimentos que buscam devolver a funcionalidade e a estética à área genital da mulher. O objetivo principal da ginecologia regenerativa é restaurar a anatomia do assoalho pélvico, estimular a sexualidade e harmonizar a região, recuperando a autoestima e a confiança da mulher. Esses procedimentos atuam em toda área genital feminina, tanto na região vulvar, incluindo pequenos e grandes lábios e clitóris, quando na vagina, nas paredes vaginais e na área perineal.

Cirurgia ginecológica

Chamamos de cirurgia qualquer intervenção, manual ou instrumental, feita por um médico. Assim, uma cirurgia ginecológica diz respeito à intervenções feitas no sistema reprodutor feminino, como útero, trompas e ovários. Elas podem ser feitas por laparoscopia, videolaparoscopia ou mesmo com o auxílio de um robô (comandado pelo médico). Algumas cirurgias ginecológicas mais comuns incluem a para tratar endometriose, a cesariana, a salpingectomia, a ooforectomia, a histerotomia, a traquelectomia, a linfadenectomia pélvica, a laqueadura de trompas e a perineoplastia, entre outras.

Harmonização íntima

Harmonização íntima é o conjunto de técnicas para a recuperação estética e funcional da região genital. Existem algumas técnicas cirúrgicas específicas para a região íntima feminina, realizadas por ginecologistas e cirurgiões plásticos, como a labioplastia (também chamada de ninfoplastia), que adequa o tamanho dos pequenos lábios à funcionalidade vulvar. Trata-se do procedimento íntimo mais realizado pelas mulheres no Brasil. Outras indicações para a harmonização íntima são escurecimento vulvar e perineal (foliculite), flacidez e/ou perda de volume vulvar e gordura localizada.

Patologia do trato genital inferior

Quando falamos em trato genital inferior, nos referimos à vulva, à vagina e ao colo do útero. Assim, o atendimento de patologias do trato genital inferior engloba inflamações, infecções e outras questões que podem surgir nesses órgãos. Entre essas patologias, a mais comum é o HPV (papilomavirus humano), principal causa do câncer de colo de útero. Nesse sentido, a colposcopia / vulvoscopia (exame preventivo que avalia o trato genital inferior) ajuda na descoberta não só do HPV e de lesões precursoras do câncer de colo uterino, como de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).