A pele é o maior órgão do corpo e, assim como todos os outros órgãos, sofre com o envelhecimento. As áreas mais expostas, como o rosto, deixam os sinais mais evidentes, porém as áreas cobertas, como a vulva, também apresentam os efeitos do tempo. O principal deles? A flacidez.
O que muita gente não sabe é que não é somente a pele que fica flácida, mas também os chamados tecidos de sustentação da pele. E isso, exatamente como no rosto, braços, pescoço, acontece também na região íntima. É o que chamamos flacidez vaginal.
Quais são as principais causas da flacidez vaginal?
Para as mulheres, à medida que elas chegam mais próximo da menopausa, ocorre uma queda hormonal significativa. Com essa baixa de hormônios, esse tecido da pelve que mantém os órgãos pélvicos firmes e suspensos, perde fibras de colágeno, levando à flacidez.
Mas não podemos culpar somente o tempo pela flacidez vaginal. Outro fator muito importante é a falta de exercícios focados na musculatura pélvica. Para não ter coxas, abdome e até o famoso “tchauzinho” flácidos, você precisa fazer exercícios, certo? Com a estrutura de sustentação da região íntima funciona da mesma maneira.
A gravidez também é outro fator que pode contribuir para a flacidez vaginal, pelo parto, mas também pelo trauma ocasionado pelo peso do útero com o bebê. Sim! Mesmo com uma cesárea, só a gestação já pode ser um fator de risco.
Por fim, temos o tabagismo como um velho amigo do envelhecimento precoce, mas não custa lembrar dele.
Uma questão puramente estética?
O problema da flacidez vaginal não é necessariamente estético, mas o déficit na qualidade de vida que ela traz, por diminuição na saúde sexual. A Organização Mundial da Saúde já estabeleceu que a saúde sexual faz parte da saúde integral do indivíduo. Com essa flacidez, algumas mulheres acreditam que não são capazes de sentir prazer durante a relação ou têm esse prazer reduzido.
Quais os tratamentos para a flacidez vaginal?
Com o desenvolvimento de novas tecnologias na medicina, podemos hoje usar alguns aparelhos para tratar esses casos, como laser e radiofrequência. Eles emitem ondas eletromagnéticas que, como consequência, elevam a produção de colágeno, melhorando a flacidez vaginal. É um tratamento rápido, indolor, sem necessidade de repouso e com respostas rápidas. Com poucas sessões, já é possível restabelecer a qualidade de vida perdida.
Converse sobre suas possibilidades!
Um beijo,
Dr. Rodrigo
2 comentários em “Flacidez vaginal: o que é e quais as formas de tratamento?”
O
Não existe um outro tratamento para sentir prazer sexual?
Oi, Arlete,
Sim, existem diversos tratamentos. Mas, antes de tudo, é preciso identificar qual o problema. Por exemplo, disfunção hormonal ou uso de remédios podem diminuir o prazer. Depois de investigado o motivo, aí podemos pensar na melhor forma de tratá-lo.