Laser vaginal: quem não deve fazer

Laser vaginal: quem não deve fazer

Cada vez mais popular entre os ginecologistas, o laser vaginal auxilia em uma série de tratamentos, mas é preciso cuidado em sua indicação.

O laser vaginal é uma tecnologia relativamente recente e que veio para melhorar o dia a dia das mulheres tanto em procedimentos estéticos quanto em situações em que é necessário restabelecer a função tecidual da região íntima. 

A tecnologia de laser de CO2 já era aplicada em outras áreas da medicina, especialmente para o tratamento de algumas doenças de pele, anomalias cervicais pré-cancerosas e verrugas genitais. 

Hoje, no entanto, ela pode auxiliar no tratamento de diversas outras questões relacionadas ao bem-estar feminino, em especial no que diz respeito aos sintomas da menopausa. Isso porque o baixo nível de estrogênio após a menopausa pode causar secura e inflamação vaginal, dor durante a relação sexual e incontinência urinária

Cada vez mais popular e difundido entre os ginecologistas, o laser vaginal é utilizado para tratar atrofia vaginal, incontinência urinária, flacidez vaginal, clareamento vulvar e até mesmo em pequenos procedimentos. Mas é preciso ter cuidado porque nem todas as pacientes são indicadas para realizá-lo. 

Quais são as contraindicações do laser vaginal?

Apesar de poucas contraindicações, o laser vaginal de CO2 não deve ser feito em mulheres com lesões na vagina ou no colo do útero, pacientes menstruadas, com alguma infecção vaginal, urinária ou intestinal. Também, só deve ser feito em mulheres acima dos 20 anos de idade, quando já há uma completa formação genital. E, após o tratamento, é importante que a mulher evite atividades físicas, esforço demasiado e relações sexuais por pelo menos três dias.

Como acontece o procedimento?

A aplicação do laser vaginal acontece no próprio consultório ginecológico. Depois de usar um pouco de creme anestésico local, uma sonda é inserida na vagina. Feixes de luz penetram no tecido causando lesões relacionadas ao calor. Isso provoca a produção de colágeno durante a cura. Uma série de sessões com intervalos de algumas semanas é geralmente recomendada, podendo haver a necessidade de sessões complementares para manutenção, dependendo do caso.

Um beijo,
Dr. Rodrigo

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